Dois pacientes estão internados para tratar de casos de leishmaniose visceral na Santa Casa de Campo Grande. Os casos são em dois homens, um idoso, de 69 anos, e um jovem, de 18 anos.
Conforme os boletins médicos da Santa Casa, a situação mais grave é do idoso, que chegou ao hospital em 14 de junho. No hospital, o homem deu entrada com histórico de leishmaniose e anemia. Segundo o hospital, o paciente é um caso de reinternação e, por causa do quadro gravíssimo, ele está sedado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O outro caso é do paciente, de 18 anos, que foi internado na véspera do feriado de Corpus Christi com leishmaniose visceral. Como está consciente e orientado, o jovem está realizando exames laboratoriais e segue sob os cuidados do clínico geral.
Em comparação com os números do primeiro trimestre de 2021, o mesmo período deste ano foram registrados quase o dobro no número de casos de leishmaniose em Campo Grande. No ano passado foram 10 casos, já em 2022 são 19.
Prevenção
O mosquito-palha se reproduz em materiais em decomposição, como folhas de árvores, fezes de animais e restos de madeira. Além dos cães, outros animais também podem ser infectados, como gambás, ratos, gatos e macacos.
O mosquito-palha pica nas primeiras horas do dia ou do entardecer. Por isso, a recomendação é evitar deixar animais domésticos em locais abertos e úmidos nesses horários. O indicado é colocar telas de malha fina no canil, manter o abrigo sempre limpo, sem fezes ou restos de alimentos.
Também é aconselhado o usar repelente, evitar os horários e ambientes onde os insetos possam frequentar, utilizar mosquiteiros ou telas de proteção nas janelas, não acumular lixo orgânico nos quintais, manter sempre limpas áreas próximas às residências e os abrigos dos animais domésticos.
Fonte: G1 MS