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Covid, gripe ou resfriado: quando procurar atendimento médico?

Covid, gripe ou resfriado
Especialista comenta a diferença entre as infecções virais e quais sintomas merecem maior atenção

Com a aproximação do inverno, as doenças respiratórias vêm à tona e a qualquer espirro ou coriza logo começamos a nos questionar se estamos passando por um quadro gripal ou a Covid-19 é a responsável pelos sintomas.

 

O que normalmente acontece, é que utilizamos de forma geral o termo gripe para nomear toda e qualquer doença respiratório principalmente no período do inverno. Mas, não é bem assim que identificamos e tratamos os diferentes quadros clínicos. Isso mesmo, diferentes! Gripe, resfriado e Covid provocam sintomas parecidos, mas merecem atenção e exigem tratamento individualizados.

 

Em pouco mais de um mês, o país registrou uma alta de 78,3% nos registros de novos casos de Covid. Na última semana do mês de abril, os dados mostravam uma média móvel de 14.600 novos diagnósticos. Já em 31 de maio, o número saltou para 26.032.

 

Médico otorrinolaringologista e coordenador do curso de Medicina da Uniderp, Alexandre Cury salienta que conhecer as principais diferenças entre essas infecções virais pode ser uma boa forma de saber quando é preciso ir ao hospital ou fazer um tratamento mais direcionado e eficaz. “A Covid-19, a gripe e o resfriado são doenças que afetam o sistema respiratório e, por isso, podem apresentar sintomas muito semelhantes como cansaço, nariz entupido, dor de garganta e até febre. No entanto, possuem algumas características que permitem a sua diferenciação”, comenta o especialista.

 

Como identificar que é hora de procurar um hospital?

 

Independente da causa, em caso de sintomas, cuidados como o uso de máscara, lavar as mãos e aplicar álcool gel com frequência, evitar contato próximo com outras pessoas, além de ficar de repouso e beber bastantes líquido, são recomendações gerais e importante sempre ter uma avaliação do seu médico assistente.

 

No entanto, é necessário uma avaliação hospitalar quando apresentamos os sintomas de alerta que geralmente são sintomas são mais intensos, como os descritos abaixo:

  • Febre persistente;
  • Dor muscular intensa e generalizada;
  • Sensação de falta de ar;
  • Dor no peito.

 

“Nos casos em que há suspeita de Covid, o diagnóstico deve ser confirmado por meio do teste de RT-PCR e o isolamento domiciliar respeitado, rigorosamente, para que não haja disseminação maior do vírus. Verificar a evolução dos sintomas também é essencial”, enfatiza o médico.

 

Nem sempre a doença se manifesta de forma igual, mas geralmente a evolução do quadro é um bom sinalizador:

  • Gripe: os sintomas são mais agudos, surge de um dia para outro com sintomas fortes, como febre e intenso mal-estar.
  • Resfriado: a evolução é lenta e os sintomas são mais leves, como uma febre baixa por exemplo. Costuma melhorar em poucos dias.
  • COVID-19: a evolução geralmente é gradual, com uma piora do quadro clínico. Outro diferencial que podemos lembrar é a falta de olfato, muito comum em pessoas com COVID-19, mas rara nos demais casos.

 

Importante sempre ter a avaliação de um médico assistente, seja presencialmente ou atendimentos por telemedicina, que assim proporcionam avaliação médica sem que o paciente precise se deslocar até um pronto-socorro. Na presença de sintomas de alerta, o atendimento presencial a nível hospitalar é o mais indicado.

 

Fonte:

Camila Crepaldi 

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