O uso de aplicativos entre a população brasileira colocou o país em destaque na pesquisa divulgada pela consultoria Data.ai: o tempo médio gasto com tabletes e celulares é de 5,4 horas, representando um crescimento de 32% nos últimos três anos (2019-2022).

Ainda segundo o estudo, um dos segmentos com maior tempo de acesso é o varejo, sendo que os consumidores gastam 2,5 bilhões de horas nos apps de compras. De maneira geral, o cenário mundial não é diferente em razão da alta movimentação dos internautas em empresas fast fashion e social shopping, cerca de 18%.

Nesse sentido, é importante destacar que esse movimento foi impulsionado por diferentes estratégias de mobile marketing, com empresas solicitando a criação de aplicativos, de modo a ampliarem a presença das marcas, interface com os consumidores e a taxa de conversão de vendas.

Diante desse contexto, os desenvolvedores de sistemas de software (aplicativos mobiles e sistemas web) tem sido demandados por diferentes segmentos econômicos, entre eles: varejo, saúde, educação, finanças, entre outros. Para quem já atua ou tem interesse em iniciar na carreira, vale considerar os conhecimentos técnicos necessários e ainda, a área de atuação dos potenciais clientes.

O coordenador dos cursos técnicos de Tecnologia da Informação do Senac EAD, Daltron Simões Vanderlei, explica os principais pontos que o desenvolvedor de aplicativos deve ter ao iniciar um projeto: “é preciso ter uma visão clara do produto que será construído, avaliando para quem é direcionado e qual demanda será solucionada. A partir dessas respostas, o profissional partirá para etapa técnica, avaliando as tecnologias que serão utilizadas, entre outras questões”, esclarece.

Como estruturar um projeto de aplicativos?

Normalmente, um projeto de software começa com o levantamento das informações que respondam aos objetivos e função do produto. Por outro lado, se o programa for elaborado para atender uma demanda específica, é fundamental a participação do cliente, em todas as etapas construtivas.

O especialista do Senac EAD acrescenta que existem opções de aplicativos desenvolvidos sem um cliente específico, fato comum em startups, por exemplo.

“Nesse modelo de projeto, o levantamento de requisitos é feito a partir de pesquisas com o público-alvo e estudos sobre o que se deseja atingir com o software. Um dica é realizar testes com grupos focais, que podem contribuir com a equipe, no sentido de averiguarem se estão seguindo pelo caminho certo ou não”, argumenta.

Em seguida, são realizadas as etapas de planejamento da programação, nas quais são especificadas questões técnicas, composição de equipe, divisão do tempo, quantidade de versões e priorização das tarefas.

Como fica a experiência do consumidor?

A experiência dos consumidores foi radicalmente transformada com o advento da internet e os aplicativos comprovam que podem ser ferramentas importantes para os negócios da atualidade. Daltron observa que a interação com o internauta deve estar no radar das marcas, já que o ambiente virtual é a vitrine principal de produtos e serviços.

“Os consumidores podem recomendar ou alertar os grupos do qual fazem parte sobre um produto ou serviço, as empresas podem se tornar mais conhecidas através das redes, os aplicativos de delivery facilitam as vendas e se tornam uma vitrine para os negócios e os aplicativos de mensagens facilitam essa comunicação”, reforça.

Para os interessados em se preparem para o mercado de desenvolvedores de softwares e sistemas web, o Senac EAD conta com o curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, com duração de 21 meses e ofertado exclusivamente na modalidade a distância.

Nele, os alunos se preparam para atuarem nas seguintes funções: desenvolvimento de softwares, programação de rotinas de sistemas utilizando linguagens e técnicas de programação, programação de sistemas para desktop e web, entre outros segmentos.

O coordenador reforça quais fatores não podem ficar de fora, na construção de um aplicativo eficiente, acompanhe:

• Tecnologia e metodologia de desenvolvimento adequadas ao que se deseja desenvolver
• Testes em todas as etapas de desenvolvimento
• Participação do cliente durante todo o projeto, validando as funcionalidades desenvolvidas
• Eliminação de desperdícios, concentrando esforços apenas ao que é realmente necessário ao software
• Atenção à usabilidade do sistema – ou seja, o quão fácil é para uma pessoa usar o software.

Por último, Daltron reforça a importância de estar atualizado nos conhecimentos sobre tecnologia, que estão em constante evolução e o domínio de metodologias como o Kanban que auxilia a organizar as tarefas de modo visual, ajudando a perceber a evolução do trabalho.

“É fundamental manter foco no cliente e não na tecnologia, afinal não adianta um software programado com a mais moderna ferramenta de desenvolvimento se ele não executa o que o cliente precisa”, finaliza.

Para conhecer o conteúdo programático e mais detalhes do curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, acesse o portal do Senac EAD. As matrículas para o ano letivo de 2023 já estão abertas e terminam no dia 17 de outubro.

Fonte: In Press Porter Novelli – Aline Oliveira