Importante para o funcionamento do organismo, a vitamina D atua na saúde óssea, crescimento, imunidade, musculatura, metabolismo e em vários órgãos e sistemas, como o cardiovascular e o sistema nervoso central.
A principal fonte da vitamina D acontece com a exposição da pele à radiação ultravioleta B2 e com uma dieta rica em alimentos com esse composto. “A obtenção natural da Vitamina D deve ocorrer entre às 10 e 16 horas. Porém, deve ser controlada, devido ao risco aumentado de doenças de pele como os cânceres além do envelhecimento. Ela também influencia na produção do cálcio e paratormônio, produzido pelas paratireoides.”, alerta a médica dermatologista e professora do curso de Medicina da Uniderp, Thamires Gorga.
É importante ressaltar que os alimentos fontes de vitamina D são responsáveis por apenas 20% da reposição e que os níveis inadequados de vitamina D são considerados um problema de saúde pública. Monitorá-los no organismo, em consultas de rotina com seu médico de confiança, ajuda a identificar a deficiência e prevenir as patologias relacionadas à sua falta. Nosso organismo produz os precursores de vitamina D, mas precisa da exposição solar para que ocorra uma ativação, como um botão de liga e desliga. Peixes oleosos, gema de ovo e cogumelos são fontes alimentares de vitamina D.
Quais sintomas apontam para a deficiência de vitamina D?
Com as campanhas de diminuição da exposição solar por vários fatores, além dos períodos de melhor absorção da Vitamina D serem os horários que a maioria das pessoas estão no trabalho, em ambientes fechados, a taxa de pacientes com deficiência de vitamina D vem aumentando; conforme explica a especialista. “Alguns pacientes não dão muita importância quando mencionamos o baixo nível de determinadas vitaminas, no caso da D, a ausência pode ser notada quando há indisposição, fadiga, doenças inflamatórias e alterações no metabolismo ósseo, podendo até estar ligada à osteoporose. As mudanças acontecem pois o composto auxilia na regulação dos níveis de fosfato e cálcio no organismo”, explica a Dra. Thamires.
A indicação de suplementação deve partir da análise de vitamina D no sangue, caso o médico identifique a necessidade; lembrando que a dosagem de Vitamina D deve fazer parte do check-up anual de todos os pacientes. A dosagem adequada presente em cada indivíduo é medida através de um exame de sangue, q aponta os níveis de 25 OH D3 – que é a vitamina D após o processo de passagem pelo fígado. Essa dosagem contempla a vitamina produzida pelo corpo e a ingerida na alimentação ou suplementação.
Em contrapartida, a dermatologista alerta quanto ao excesso de vitamina D que pode gerar sérias consequências à saúde. Chamada de hipervitaminose D, essa dose extra pode causar náuseas, fraqueza muscular e desidratação, levando à perda de apetite, perda de peso e até confusão mental.
Fonte: Camila Crepaldi – Ideal H+K Strategies