O deputado federal Marcos Pollon, do PL de Mato Grosso do Sul, que protagonizou nesta semana a ocupação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, agora tenta se escorar na pauta do autismo para escapar de uma possível suspensão de seu mandato.

Polon protagonizou uma série de contradições graves. No domingo, durante uma manifestação em Campo Grande, o deputado agrediu verbalmente o presidente do seu próprio partido no estado, Tenente Portela, a quem chamou de “canalha”. Em sua fala, xingou e fez apologia à truculência, dizendo frases como “ninguém tem coragem de peitar o bostinha de 1,60m do Hugo Motta” e afirmou, de forma chocante, que “está cagando para o mandato”, será que no domingo não sabia oque estava fazendo?

Porém, em flagrante contradição, após dizer que não se importava com o mandato, Pollon, que esteve entre os deputados que ocuparam a Mesa Diretora e teve pedido de afastamento encaminhado à Corregedoria pelo deputado Hugo Motta, agora tenta usar a sensibilidade da pauta do autismo para se proteger. Uma tentativa explícita de manipulação e hipocrisia que não convence.

A população do Mato Grosso do Sul fica com uma dúvida preocupante: como um deputado que se diz autista e confessa não saber o que está fazendo na Mesa Diretora pode, ao mesmo tempo, frequentar um clube de tiro? Essa incoerência expõe o quanto Pollon se utiliza de bandeiras sensíveis para justificar atitudes questionáveis.

Fonte: msnews