Em uma cidade com pouco mais de 20 mil habitantes, como a nossa, cada decisão administrativa tem impacto direto na vida das pessoas. E, justamente por isso, não podemos mais nos dar ao luxo de confundir política de campanha com gestão pública.
Fazer política é legítimo. Disputar ideias, debater projetos, apresentar visões diferentes: tudo isso faz parte da democracia. O problema é quando a política se resume a um palanque eterno, onde se critica por criticar, torcendo para que dê errado, mesmo que o erro prejudique toda a população. Isso não é oposição — é atraso.
Gestão pública, por outro lado, exige foco, responsabilidade, resultados e, principalmente, cooperação entre aqueles que dizem amar esta cidade. Afinal, o papel de qualquer liderança — seja da situação ou da oposição — deve ser contribuir para o desenvolvimento do município. O eleitor não elegeu adversários, e sim representantes. E quem é representante do povo precisa estar disposto a construir pontes, não a cavar buracos.
O mundo mudou. Cidades que estão avançando são aquelas onde adversários políticos disputam eleições, mas trabalham juntos quando a urna fecha. Porque entendem que o momento de somar forças não é depois das próximas eleições, e sim agora.
Ciente disso, a atual gestão tem buscado fazer sua parte. Exemplo disso é a articulação feita pelo executivo, que, com responsabilidade e visão estratégica, convidou e incorporou ao governo municipal pessoas da oposição com reconhecida competência técnica e compromisso com o bem público. Essa abertura demonstra que, acima de bandeiras partidárias, está o interesse do cidadão. Quando juntamos os melhores quadros — independentemente de onde vieram —, quem ganha é a população, que passa a receber políticas públicas mais eficazes, humanas e eficientes.
O nosso município tem potencial. Temos vocações econômicas, temos pessoas com vontade de empreender, de estudar, de melhorar de vida. O que falta muitas vezes é justamente esse ambiente de união e compromisso, onde todos — governo, empresários, trabalhadores, educadores, vereadores e lideranças locais — olhem para a mesma direção.
É preciso virar a chave. A população está cansada de promessas e brigas. Ela quer resultado. Quer emprego, quer saúde que funcione, educação de qualidade, segurança nas ruas, oportunidades para os filhos. Isso só se faz com diálogo, com planejamento e com trabalho.
Não se trata de pedir unanimidade, mas de buscar maturidade política. A cidade não pode parar porque alguns se recusam a descer do palanque.
Como gestor público, meu compromisso é com a cidade. Com quem acorda cedo para trabalhar, com quem estuda à noite, com quem quer empreender, com quem luta por dias melhores. E a porta da Secretaria continuará aberta — para quem quiser ajudar, somar, propor, fiscalizar com responsabilidade, e fazer parte de um ciclo que deixe um legado.
Seguimos com trabalho, transparência e disposição para construir — juntos — o futuro que nossa cidade merece.
Por:
Edson Bobadilha
Graduado em Comunicação em Multimídia, pós graduado em Gestão Pública, Gestão Ambiental, pós graduando em direito público, pós graduando em Planejamento e Gestão de Políticas Públicas