O presidente do Conselho Municipal de Segurança da região do Imbirussu, em Campo Grande, Felix Irlando Gonçalves, que contempla as regiões do Jardim Aeroporto e Vila Popular, disse que ficou surpreso com o pedido do MPMS (Ministério Público de MS) para prender Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar após uma ação no bairro. O caso foi revelado pelo Jornal Midiamax nesta quarta-feira (23).
“Logo o MP que deveria ser um parceiro nosso. Eu vou convocar uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança e vamos convidar um membro do Ministério Público caso queira participar”, disse Felix.
Segundo Felix, o Conselho recebe denúncias diárias de moradores e em várias oportunidades ele pede o apoio do Batalhão de Choque. “Isso é normal porque na maioria das vezes as pessoas que possuem algo ilícito costumam esconder e não falam. E claro que você não vai tratar com beijinho nem flores, ainda mais um batalhão especializado e bem treinado que nem o Choque, Deixamos as portas abertas pra o batalhão de choque, que é parceiro”, finaliza Felix.
MP pediu prisão de PMs após reclamação de traficantes
Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul quase foram parar na cadeia e estão ‘proibidos’ de realizar o policiamento para segurança no Jardim Aeroporto e na Vila Popular, bairros da região oeste de Campo Grande. O pedido da prisão de PMs foi feito pelo Ministério Público Estadual de MS e vazou para moradores, que reclamam.
O caso começou quando os policiais realizaram abordagem a um casal suspeito de atuar no tráfico de drogas. Eles acabaram na casa da família, que acusou os policiais de abuso e agressão. Segundo o relato do casal, havia crianças na casa e os policiais do Choque foram violentos.
Assim, de suspeitos, os dois, com passagem por narcotráfico, viraram vítimas. Eles denunciaram o caso e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul pediu a prisão dos policiais.
O juízo da Auditoria Militar não aceitou o pedido da promotoria para colocar os policiais atrás das grades, mas aplicou medidas que restringem temporariamente a ação dos quatro servidores públicos estaduais da segurança pública na região.
Foi o suficiente para que as ‘vítimas’, segundo relatos de comerciantes que atuam nas imediações, supostamente comentassem a ‘blindagem’, em tom de comemoração. A decisão judicial impede os quatro policiais militares do Batalhão de Choque de realizarem policiamento ostensivo nas imediações do Jardim Aeroporto e da Vila Popular.
ACS se reunirá com associação do MPMS
O presidente da ACS PMBM MS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Fabrício de Carvalho Moura, irá se reunir com membros da ASMMP (Associação Sul-Mato-Grossense dos Membros do Ministério Público) devido a reportagem publicada pelo Midiamax, a respeito do pedido de prisão contra policiais militares, caso realizem policiamento no Jardim Aeroporto e na Vila Popular, bairros da região oeste de Campo Grande. Presidente da ACS publicou na redes sociais, que haverá a reunião.
Moradores revoltados com decisão sobre segurança
O polêmico pedido de prisão de policiais militares do Batalhão de Choque solicitado pelo MPMS (Ministério Público Estadual) revoltou campo-grandenses . Nas redes sociais, internautas criticam a ação da promotoria que atuou no caso e fazem até campanha em favor da atuação dos PMs.
A situação começou quando os policiais realizaram abordagem a um casal suspeito de atuar no tráfico de drogas. Eles acabaram na casa da família, que acusou os policiais de abuso e agressão. Segundo o relato do casal, havia crianças na casa e os policiais do Choque foram violentos.
Assim, de suspeitos, os dois, que têm passagem por narcotráfico, viraram vítimas. Eles denunciaram o caso e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul pediu a prisão dos policiais.
Fonte: Midiamax