Com 59 passagens policiais desde 2015, quando ainda tinha 13 anos, Pedro Henrique Ferreira da Silva, jovem assassinado na noite desta segunda-feira (6) na Vila Nhanhá, era suspeito de matar Leonardo Andrade de Oliveira, de 20 anos, em 3 de outubro de 2021.
A morte de Leonardo aconteceu em frente à um baile funk no Bairro Aero Rancho, ele foi atingido no ouvido, chegou a ser socorrido, mas morreu na Santa Casa de Campo Grande. Leonardo tinha passagem policial por roubo e crimes de trânsito.
Pedro, principal suspeito de matar Leonardo, cresceu tendo uma vida cheia de prisões e crimes, com passagens por tráfico de drogas, roubo majorado, furto qualificado, dano qualificado e lesão corporal. A morte dele pode ter relação com a execução de Rafael Costa Soares Silveira, de 21 anos, que foi assassinado menos de 24 horas antes de Pedro na mesma região da Capital.
Amigos e familiares de “Pedrinho” também pedem doações nas redes sociais para que a família possa realizar o velório e enterro do rapaz, que ainda não tem horário e nem local definidos.
Lamentos – Nas redes sociais os amigos de Pedro lamentaram a morte do jovem e definindo que o crime foi covardia. “Porra nego, o que fizeram com você foi covardia, dá nem pra acreditar meu mano. Que esteja em um bom lugar, que Deus possa tá confortando o coração da sua família”, disse um dos amigos.
Em outra publicação um amigo diz que Pedro era “sangue bom”. “Não dá pra acreditar nessa parada não meu truta. Logo você, moleque sangue bom, gente da gente. Fizeram essa covardia com você, mas a justiça de Deus não falha irmão, Deus vai tomar conta”, publicou o jovem.
Mortes na família – O irmão de Pedro também foi assassinado, o crime aconteceu em 2016 e tinha relação com o uso de drogas. João Vitor Ferreira da Silva, tinha 18 anos quando foi encontrado sem vida, esfaqueado diversas vezes, em um terreno baldio no Bairro Jardim Campo Alto.
Dias após o jovem ser encontrado morto, o assassino, que havia fugido para Ponta Porã, se entregou à polícia e confessou o crime. Aurides Teodoro de Souza Alves Garcia, tinha 28 anos na época do assassinato e contou que matou João depois de uma discussão sobre compra de droga.
Fonte: Campo Grande News